CGU declara empresa de vacinas investigada pela CPI da Covid como imprópria
Investigação descobriu que empresa Davati apresentou propostas fraudulentas ao Ministério da Saúde
Foto: Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou multa e declarou inidônea a empresa Davati Medical Supply LLC por apresentar, diretamente ou por representantes e intermediários, propostas impróprias ao Ministério da Saúde. A apuração se baseou em notícias de suposto pedido de pagamento de propina por parte do ex-diretor de Logística do Ministério, Roberto Ferreira Dias, a representante da Davati, durante a gestão do ministro Eduardo Pazuello.
A decisão, publicada nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União (DOU), não afeta a atual distribuição de vacinas contra a covid-19. Na época – Ferreira Dias foi exonerado do MS em junho de 2021 –, as propostas da empresa consistiam de uma tentativa de venda de até 400 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 da fabricante Astrazeneca.
Propostas fraudulentas
Instaurada investigação pela CGU, identificou-se que a empresa apresentou, diretamente ou por representantes e intermediários, propostas inidôneas ao Ministério da Saúde. As propostas consistiam em uma tentativa de venda de até 400 milhões de doses do imunizante Covaxin.