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Chanceler chama movimentação dos EUA na Venezuela de "descontrolada" e diz que país está preparado para responder

Na última semana, os Estados Unidos enviaram três navios de guerra para a costa da Venezuela

Por Da Redação
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Chanceler chama movimentação dos EUA na Venezuela de "descontrolada" e diz que país está preparado para responder

Foto: Reprodução/Pixabay

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Eduardo Gil Pinto, declarou nesta sexta-feira (22) que as recentes movimentações dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro integram uma "guerra psicológica" que o país latino já conhece. Ele participou da cúpula de países amazônicos em Bogotá, na Colômbia

À CNN, o chanceler afirmou que a Venezuela está preparada para responder a “qualquer agressão, interna ou externa” e ressaltou o apoio de organismos multilaterais e de países latino-americanos, mencionando possíveis reuniões da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para discutir o assunto.

Além disso, Yván Gil acusou a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA na sigla em inglês) de atuar como “grande cartel” e afirmou que a expulsão do órgão estadunidense da Venezuela fortaleceu o combate ao narcotráfico. A retirada aconteceu em 2005.

Ele ressaltou que a ONU reconhece a Venezuela como território livre de cultivos ilícitos e pontuou que os principais fluxos de drogas na região ocorrem pela costa do Pacífico, não pelo Caribe.

Yván Gil finalizou classificando a postura dos EUA como "descontrolada" e baseada em constantes narrativas de inimigos externos, como o comunismo, terrorismo, islamismo e os migrantes.

"Agora tentam usar novamente a Venezuela como alvo, mas essa campanha também será derrotada", completou.

EUA mandam navios de guerra para a Venezuela

Nesta semana, os EUA enviaram três navios de guerra para a costa da Venezuela, em uma operação militar voltada ao combate ao narcotráfico na América Latina.

Em reação à movimentação militar, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em um discurso que o país "defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras" e classificou a operação americana como "a estranha e bizarra ameaça de um império em declínio", reforçando o tom de alerta frente à presença militar estrangeira próxima ao território venezuelano.

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