Chefe da Secretaria-Geral da Presidência admite falha em uso de recursos públicos para viagem de assessores
Com isso, Márcio Macêdo determina sindicância para apurar despesas
Foto: Agência Brasil
O Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu nesta quinta-feira (11) que houve um "erro formal" em relação ao uso de dinheiro público para financiar a viagem de três assessores durante o Carnaval fora de época em Aracaju (SE).
Macêdo afirmou que o equívoco ocorreu em seu gabinete e assegurou que medidas foram tomadas para evitar reincidências. Três assessores utilizaram passagens e recursos públicos para acompanhar o ministro na viagem, que ocorreu entre 2 e 6 de novembro de 2023.
O chefe da Secretaria-Geral anunciou a abertura de uma sindicância para apurar os fatos, com um prazo máximo de 60 dias, e determinou o ressarcimento ao erário. Vale ressaltar que o ministro não é alvo da investigação.
De acordo com Macêdo, a devolução do dinheiro já foi realizada para que não haja prejuízo. Ele admitiu ter conhecimento da presença dos assessores em Aracaju, mas alegou não ter ciência de que estavam utilizando recursos públicos. Além disso, destacou que os valores foram gastos sem uma agenda oficial para os assessores no local, algo que considerou inadmissível e a ser corrigido.
O ministro esclareceu que custeou sua viagem com recursos próprios, pagando suas passagens em voo comercial, fora do expediente, em um final de semana de agenda particular. Ele fez questão de salientar que não recebeu diárias para essa ocasião.
O Portal da Transparência aponta que a ida dos assessores a Aracaju custou R$ 18.557 aos cofres públicos, com autorização do Ministério de Gestão e Inovação e da Presidência da República.