Chelsea Manning, presa por se recusar a depor no caso WikiLeaks é solta
A ex-militar é acusada de vazar documentos oficiais dos EUA
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
A ex-militar Chelsea Manning, acusada de vazar documentos confidências do governo dos Estados Unidos ao WikiLeaks, foi solta após um juiz ordenar a liberação. Manning estava presa desde maio do ano passado por se recusar a depor. Em março do mesmo ano, ela foi presa pelo mesmo motivo.
Enquanto estava presa, a ativista disse que "por princípio", não vai depor á Justiça. Ao juiz, ela disse que "prefere morrer de fome" a mudar de ideia.
Apesar de ordenar liberdade, o juiz Anthony Trenga rejeitou um pedido de Manning pelo cancelamento das multas impostas à ex-militar. E ainda solicitou um novo julgamento contra ela sobre os US$ 256 mil que ela deve pagar.
Entenda o caso
A Justiça dos EUA investiga Manning pelo vazamento dos documentos oficiais norte-americanos ao WikiLeaks, de Julian Assange, que está detido desde 11 de abril de 2019, quando o governo do Equador suspendeu o asilo político concedido e ele autorizou a detenção dentro da embaixada equatoriana no Reino Unido. Assange foi condenado a 50 anos de prisão.
Manning foi condenada a 35 anos de prisão em 2013, quando foi considerada culpada do maior vazamento de documentos confidencias da história dos EUA. No entanto, o ex-presidente Barack Obama comutou a pena da ex-militar, e ela foi libertada da prisão militar do Kansas, onde estava presa.