Chiquinho Brazão destinou R$ 7 milhões em emendas parlamentares para entidades consideradas suspeitas pela PF
Ele planejava, ainda, mandar mais R$ 3,5 milhões para entidades investigadas por envolvimento no caso Marielle Franco
Foto: Câmara dos Deputados
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) destinou R$ 7 milhões em emendas parlamentares e planejava, ainda, mandar mais R$ 3,5 milhões para entidades investigadas pela Polícia Federal (PF) por envolvimento no caso Marielle Franco.
Dentre os beneficiados, está o Instituto Carioca de Atividades (ICA), que se apresenta em seu site como uma entidade voltada para projetos de “assistência social, culturais, esportivos e entre outros”.
Além deste instituto, Chiquinho também apresentou propostas para encaminhar emendas a outras duas ONGs sob suspeita, a Contato e o Instituto de Formação Profissional José Carlos Procópio (Ifop), que, juntas, receberam R$ 3,5 milhões.
Chiquinho Brazão é um dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos mandantes do assassinato de Marielle e do seu motorista, Anderson. Além dele, a PGR denunciou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, irmão do deputado, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa como mandantes do crime.
Os irmãos também são investigados por ligação com grilagem de terras e ligação com milícias que dominam grandes áreas da Zona Oeste do Rio de Janeiro.