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Cientistas advertem que nova explosão astronômica poderia ameaçar vida na terra

Quilonovas, eventos cósmicos de difícil estudo, podem representar um perigo para nosso planeta

Por Da Redação
Ás

Cientistas advertem que nova explosão astronômica poderia ameaçar vida na terra

Foto: Pexels

Pesquisadores alertam que a ameaça de um evento astronômico chamado de quilonova, uma explosão que libera toneladas de radiação, poderia representar um risco para a vida na Terra por milhares de anos.

Essa ocorrência rara e misteriosa no universo ocorre quando duas estrelas de nêutrons colidem e se fundem, ou quando uma estrela de nêutrons colide com um buraco negro, gerando uma explosão de raios gama que dura apenas alguns segundos.

O que torna as quilonovas intrigantes é sua extrema raridade e brevidade, o que as torna extremamente desafiadoras de estudar. Somente recentemente, os cientistas puderam observar uma quilonova por meio de telescópios.

Embora não seja tão violenta quanto uma supernova, que ocorre quando uma estrela gigante morre, a quilonova libera uma enorme quantidade de radiação capaz de percorrer longas distâncias, afetando tudo em seu caminho.

Haille Perkins, cientista da Universidade de Illinois, enfatiza: "Descobrimos que, se uma fusão de estrelas de nêutrons ocorresse a cerca de 36 anos-luz da Terra, a radiação resultante poderia causar um evento de nível de extinção."

Os astrônomos apontam que a ocorrência de um evento como esse é altamente improvável, uma vez que as estrelas de nêutrons mais próximas estão a uma distância de 400 anos-luz do sistema solar. No entanto, alertam que os raios gama representam uma ameaça real, pois podem ionizar átomos, removendo elétrons em seu caminho.

Além disso, os efeitos da explosão poderiam danificar a atmosfera da Terra, mesmo a uma distância de centenas de anos-luz.

Outro risco associado às quilonovas é o efeito indireto causado pelos jatos de raios gama, que interagem com o gás e a poeira espacial, criando poderosas emissões de raios-X, um fenômeno muito duradouro em comparação às explosões de raios gama.

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