Cientistas alertam para falta de medidas caso asteroide se aproxime da Terra
A Nasa mostra que um Torino 10 pode atingir a Terra em 2046
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Asteroides gigantes e potencialmente perigosos passam pela Terra anualmente e, na grande maioria das vezes, são inofensivos para a humanidade. Ainda assim os astrônomos sempre os observam, caso haja mudança na rota desses corpos rochosos.
No entanto, com o aumento dessas ocorrências, os cientistas estão ficando cada vez mais preocupados com a falta de preparo que os humanos têm caso um meteoro dessa magnitude realmente venha de encontro ao nosso planeta.
Desde o começo de 2022 mais de 170 aproximações de rochas espaciais perigosas foram registradas.
Os cientistas usam uma escala chamada Torino Impact Hazard Scale para medir quão devastador seria o impacto de um asteroide. Eles analisam a velocidade em que ele está, além do tamanho e peso estimados. A escala varia de 0 a 10, com 0 significando que não há perigo.
Um asteroide classificado como Torino 1 é considerado normal, sem nenhum nível de perigo. De 2 a 4 está na zona amarela, o que significa que o asteroide merece muita atenção de especialistas e pode causar devastação regional.
Torino 5 a 7 é a zona vermelha, que merece atenção crítica e talvez até um plano de contingência internacional. Já nos níveis de 8 a 10 as coisas ficam mais preocupantes, já que nessa faixa o asteroide certamente acertará a Terra.
Um alerta da Nasa mostra que um Torino 10 pode atingir a Terra em 2046, o que dá algum tempo para que medidas sejam tomadas.