Cirque du Soleil pede recuperação judicial para tentar evitar falência
Empresa tem dívida de quase US$ 1 bilhão
Foto: Cirque du Solei/Divulgação
Em virtude da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Cirque du Soleil decidiu nesta segunda-feira (29), entrara para o programa de recuperação judicial por conta das perdas e impacto econômico em seus espetáculos e turnês pelo mundo.
A produtora de espetáculos, com sede em Montreal, se encaixou em uma lei federal do país que dá auxílio a empresas insolventes que têm dívidas acima de US$ 5 milhões para reestruturar seus negócios. As estimativas do mercado americano é de que as dívidas totais da companhia cheguem a US$ 1 bilhão.
No pedido, o Cirque cita seus espetáculos cancelados pelo mundo. Desde o início da pandemia, a companhia demitiu cerca de 95% de seus funcionários em março, incluindo 1,3 milhão, em Las Vegas. Pelo mundo, 44 espetáculos foram cancelados.
A companhia de entretenimento foi fundada em 1984 no Canadá e ficou famosa no mundo com espetáculos que misturam circo, dança, música e efeitos audiovisuais.
"Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil foi uma organização altamente lucrativa e de sucesso", disse Daniel Lamarre, CEO da empresa. "Entretanto, com receita zero desde o fechamento forçado dos nossos shows devido à Covid-19, a diretoria teve que agir com firmeza para proteger o futuro da empresa", acrescentou.