Clubes do futebol brasileiro se mobilizam para garantir sobrevivência financeira
Principal medida é redução de salários dos jogadores
Foto: Reprodução/ CBF
Com o avanço do coronavírus e a suspensão do futebol no Brasil por tempo indeterminado, os principais clubes do país se mobilizam para garantir a sobrevivência financeira. Os clubes negociam contratos trabalhistas com atletas para reduzir salários e direito de imagem. No entanto, a iniciativa foi mal recebida pelos jogadores com os maiores vencimentos.
Diretores financeiro dos principais clubes também elaboraram um pacote com medidas mais abrangentes a cerca da discussão, incluindo o congelamento de débitos com o poder público, isenções de impostos e antecipação de verbas.
O pacote ainda envolve férias imediatas de 30 dias, a partir dessa semana, para os jogadores; a partir do 31º dia, caso a situação não esteja normalizada, redução de 50% nos salários e direitos de imagem; se depois de mais 30 dias a suspensão dos torneios persistir, seria permitida a suspensão dos contratos até que a pandemia seja superada.
A reação dos atletas foi de indignação e não aceitação das condições, principalmente os elites do futebol nacional, que são donos dos maiores salários. Um dos argumentos dos jogadores é que mesmo com a pandemia do coronavírus, eles seguem tendo despesas mensais e que não aceitarão cortes salariais.
Os diretores financeiros ainda sugerem que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), quando os jogos retornarem às competições, ele custeie as despesas logísticas das equipes no Campeonato Brasileiro, a exemplo de arbitragem, exames antidoping e outros.
No entanto, a CBF demonstra positivismo nos bastidores para a manutenção do Brasileirão que está previsto para ocorrer este ano.