CNJ prorroga investigação e mantém desembargador do TJ-BA afastado por conceder prisão domiciliar a líder de facção criminosa
Novo período para juntar as provas passou a contar desde o dia 3 de agosto
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O prazo de instrução do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Luiz Fernando Lima, foi prorrogado por mais 140 dias. O novo período para juntar as provas e realização de diligências passou a contar desde o dia 3 de agosto.
O processo tramita no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também decidiu manter o afastamento do desembargador sem período previsto para retorno.
Luiz Fernando Lima foi afastado do cargo em outubro de 2023, decisão do CNJ antes mesmo da abertura do PAD, após conceder prisão domiciliar a Ednaldo Freire Ferreira, o Dadá, apontado como um dos líderes da facção Bonde do Maluco (BDM).
Após a determinação, Dadá, que também é investigado por homicídios, tráfico de drogas, armas de fogo e lavagem de dinheiro, fugiu.
O PAD foi instaurado em 15 de março deste ano e, como indica o atual relator, ainda se encontra na fase inicial.