CNJ vai investigar acusações de assédio contra juiz Marcos Scalercio
O magistrado é acusado por ao menos três mulheres de praticar os atos criminosos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (6), abrir um processo para investigar as denúncias de assédio sexual contra o juiz substituto Marcos Scalercio. O magistrado é acusado por ao menos três mulheres de cometer os assédios em 2014, 2018 e 2020, em São Paulo.
Scalercio foi afastado do Tribunal Regional da 2ª Região, em São Paulo, enquanto durarem as apurações, após decisão unânime dos integrantes do órgão. O juiz e professor também foi demitido da instituição em que lecionava após a repercussão das acusações de crimes sexuais.
Os casos de assédio contra Marcos Scalercio, narrados por uma aluna do cursinho em que Scalercio dava aulas, uma advogada e uma funcionária da Justiça do Trabalho, já haviam sido arquivado por duas vezes em 2021 sob justificativa de falta de provas, mas passaram a ser investigados este ano após revelagão do G1. As mulheres tinham dito que o professor e juiz as abordou, respectivamente, numa cafeteria próxima ao curso, nas redes sociais e dentro do gabinete dele no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista.
Mais relatos
Além das três denúncias que estão sendo investigadas, mais 96 relatos de assédio sexual e estupro contra o juiz já surgiram através do órgão Me Too. Algumas das denúncias são de 2014 a 2020. 62 desses casos para conhecimento das autoridades, entre elas, o próprio CNJ.