Com bloqueio no Orçamento, Ministérios da Educação e da Economia foram os que mais perderam
Ao todo, foram congelados recursos de 28 ministérios, autarquias e agências
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Com o bloqueio de R$ 9,285 bilhões do Orçamento de 2021 sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (23), os ministérios da Educação e da Economia foram os mais atingidos. Ao todo, foram congelados recursos de 28 ministérios, autarquias e agências.
A pasta da Educação sofreu corte de R$ 2,728 bilhões, enquanto o ministério comandado por Paulo Guedes precisou ceder R$ 1,406 bilhão. O Ministério da Defesa teve congelamento de R$ 1,364 bilhão. A pasta da Saúde, responsável pelo combate direto à pandemia do novo coronavírus, foi poupada e não sofreu nenhum bloqueio no Orçamento.
O congelamento dos gastos do governo federal em 2021 é por causa de um acordo feito entre a equipe econômica e o Congresso para destravar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que define os valores que serão empenhados pela União no ano. O texto foi apresentado pela Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta-feira (22).