Com destaque para qualidade e expectativa de vida, Brasil sobe 5 posições em ranking de desenvolvimento humano
País ocupa 84º colocação do ranking, que avalia dados do Pnud, divulgados nesta terça (6)

Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Brasil avançou cinco posições no ranking global de desenvolvimento humano, conforme dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado nesta terça-feira (6), que avalia a situação do país no ano de 2023.
Em 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o país chegou a 84º colocação do ranking. No ano de 2022, o Brasil estava em 89º na lista que avalia o bem-estar da população que considera indicadores de saúde, escolaridade e renda.
Confira os parâmetros do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH):
- saúde: a dimensão de saúde é avaliada pela expectativa de vida ao nascer;
- educação: o parâmetro é medido pela média de anos de escolaridade para adultos com 25 anos ou mais e pela expectativa de anos de escolaridade para crianças em idade de ingresso na escola;
- qualidade de vida: é medida pela renda nacional bruta per capita.
A "nota" do IDH é calculada com base em uma média entre os três índices. Diante dos parâmetros, o Brasil atingiu 0,786 em pontuação do IDH em 2023. O nível é considerado elevado pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU). O índice registrado no ano anterior foi de 0,760.
Desde o período pandêmico, o Brasil registrou avanços nos dados de renda e saúde, a situação não é a mesma para educação, que se encontra estagnada.
A renda avançou por causa do aumento da formalização no mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego no país está em um dos menores patamares da série histórica. Enquanto em saúde, o país conseguir reverter o prejuízo deixado pela pandemia de covid-19.
O crescimento do IDH não foi maior por conta da expectativa de vida, que antes do covid registrava cerca de três meses por ano. Enquanto em 2022 e 2023, caiu pela metade.
Brasil no cenário mundial
A pontuação do Brasil está um pouco acima da média da América Latina e Caribe, que registram 0,783. Em relação aos demais países da América do Sul, o Brasil aparece em uma posição intermediária, ficando atrás do Chile (45º), Argentina (47º), Uruguai (48º), Peru (79º), e Colômbia (83º).
A média mundial para o índice é de 0,756. A Islândia lidera a lista com 0,972, seguida por Noruega e a Suíça, empatadas na segunda posição com 0,970. O pior índice registrado foi no Sudão do Sul, cerca de 0,388.