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Com falta de oxigênio, Pará foi alvo de operações por desvio de dinheiro na pandemia

Mais de 200 mandados foram cumpridos

Por Da Redação
Ás

Com falta de oxigênio, Pará foi alvo de operações por desvio de dinheiro na pandemia

Foto: Reprodução

As seis mortes foram confirmadas no município de Faro, no Pará, nesta terça-feira (19), por falta de oxigênio, são reflexos dos supostos desvios de verbas durante a pandemia no estado. As mortes foram divulgadas pelo jornal Estado de São Paulo. Em setembro, o Farol da Bahia noticiou a Operação S.O.S, da Polícia Federal, que apurou desvios na Saúde, em que o governador Helder Barbalho (MDB) esteve na mira do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além de Barbalho, também podem foram apurados desvios nos governos de Wilson Miranda (PSC), no Amazonas, Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal, e Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro. 

Desde o início da pandemia, em março, as investigações são feitas com o objetivo de apurar desvios de verba destinadas ao combate da doença. As investigações apuraram a participação do governo do Pará em "esquema criminoso especializado na fraude de licitações e desvio de recursos públicos da saúde", que configuraria em tese, a prática dos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, peculato e lavagem de dinheiro.

“As investigações indicam que o governador do estado do Pará, Helder Barbalho, tratava previamente com empresários e com o então chefe da Casa Civil Parsifal Pontes sobre assuntos relacionados aos procedimentos licitatórios que, supostamente, seriam loteados, direcionados, fraudados, superfaturados, praticando prévio ajuste de condutas com integrantes do esquema criminoso e, possivelmente, exercendo função de liderança na organização criminosa, com provável comando e controle da cadeia delitiva, dado que as decisões importantes acerca dos rumos da organização criminosa lhe pertenciam”, registra trecho transcrito na decisão que autorizou a S.O.S.

Ainda no mês de setembro, aconteceram mais de 200 mandados de busca e apreensão e 76 de prisão temporária na Operação S.O.S.  Os alvos são pessoas ligadas a um grupo dedicado a desvios de recursos públicos na área da Saúde somente no estado paraense. Dois secretários e uma assessor do governador foram presos, são eles: Parsifal de Jesus Pontes - secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia e ex-secretário da Casa Civil; Antonio de Padua - Secretário de Transportes; Leonardo Maia Nascimento - assessor de gabinete.

Na época, o Governo do Estado do Pará emitiu nota afirmando que "apoia, como sempre, qualquer investigação que busque a proteção do erário público". 

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