Com mudança de sede da prefeitura, Câmara de Vereadores avalia nova funcionalidade de estrutura do Palácio Thomé de Souza
Prédio localizado na praça homônima pode virar galeria de arte, 'biblioteca-parque', ou ser doada à Ufba

Foto: Reprodução/LucasMoura/Secom
Após o prefeito Bruno Reis (União Brasil) ter anunciado a mudança da sede da Prefeitura para o Palácio da Sé, no Pelourinho, no dia 25 de fevereiro, a nova ocupação do Palácio Thomé de Souza tornou-se um debate recorrente na Câmara de Vereadores da capital baiana.
A mudança ocorre em decorrência das discussões do Ministério Público Federal (MPF), iniciadas no ano de 2000, sob alegação de que a estrutura não segue as restrições arquitetônicas e culturais da região.
Conforme o projeto de indicação protocolado no Legislativo de Salvador, o intuito é de aproveitar a estrutura e transformá-la em um parque municipal, transformando o prédio em uma galeria de arte.
A ideia de converter o prédio em uma galeria de arte parte do princípio de preservar a engenharia moderna do prédio, feita em aço e vidro e permite que a estrutura seja desmontada.
Outra opção que é debatida é o aproveitamento do prédio para implementar um modelo de "biblioteca-parque", como já acontece em cidades como o Rio de Janeiro e até Medellín, na Colômbia.
As discussões ainda avaliam a possibilidade da gestão municipal doar o material de aço e vidro que compõe o Palácio para a Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Mudança deve acontecer no segundo semestre do ano
Durante o anúncio da transferência da sede, Bruno Reis detalhou que a previsão é que a mudança ocorra no segundo semestre deste ano. Embora ainda não esteja definido o que será feito com a estrutura do Palácio, a parte do subsolo, onde atualmente funciona um estabelecimento, deve se tornar um novo Centro de Convenções com capacidade estimada para 4 mil pessoas.