Com o objetivo de reduzir a interatividade, companhias aéreas limitam consumo de álcool a bordo
O objetivo das companhias é evitar a interatividade entre os passageiros e tripulantes
Para os passageiros não ficarem eufóricos, as companhias norte-americanas Delta Airlines e a American Airlines já anunciaram alterações em seu serviço de bordo, assim como a KLM e a British Airways na Europa e a Virgin Australia, na Ásia.
A limitação do consumo tem como objetivo reduzir a interação entre passageiros e tripulação — medida já incentivada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que divulgou no último mês um protocolo com recomendações para o serviço em voos nacionais e internacionais que partem do Brasil — e também para evitar que as pessoas tirem as máscaras.
As opções de bebidas nas companhias internacionais serão limitadas à água, já que o uso da máscara é obrigatório exceto para comer ou beber. A redução das opções é uma tentativa de restringir a retirada da proteção facial ao extremamente necessário.
Nos Estados Unidos, a Delta Airlines afirmou que não servirá bebidas alcoólicas a bordo de seus voos domésticos ou para o México, Canadá, Caribe e América Central. Para a American Airlines, a mudança começou a partir do último mês de abril. Apenas passageiros da primeira classe em voos mais longos terão acesso a qualquer tipo de bebida.
No Brasil, a Gol Linhas Aéreas foi a única companhia que anunciou mudanças no serviço de bordo durante a pandemia. Por enquanto, os passageiros recebem snacks embalados e lacrados e água em copos individuais durante o voo. Porém, pelo site, a companhia afirma estar retomando o modelo normal.
Já a Latam Airlines não informou nenhum tipo de mudança no cardápio devido ao coronavírus. Os voos possuem carta de vinhos, sucos, refrigerante, café, chá e licores a partir do meio-dia.