Com Ômicron e surto de gripe, varejo apresenta queda em dezembro de 2021
Um dos poucos segmentos que tiveram um tímido crescimento foi o de itens médicos e farmacêuticos
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
A divulgação dos dados do comércio varejista no mês dezembro de 2021, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira (9), indicam que a redução da atividade econômica nesse mês pode ter relação direta com o receio dos consumidores de se contaminarem com a Ômicron ao fazer compras, aliada à alta inflação.
O mês dezembro do ano passado fechou com 0,1% menos vendas que no mês anterior (novembro) e 2,9% menor, se comparada com dezembro de 2020. A falta de insumo para a indústria brasileira, mesmo que indiretamente, também afetou a venda de todos segmentos varejistas, que ficaram com estoque reduzido e pouca oferta de novidades: prato cheio para desestimular o consumo.
Em concomitância, um destaque positivo, entre todos os setores do comércio, foi para o segmento de produtos médicos e farmacêuticos, com uma alta de 2,3%. Além desse setor, o de livros, jornais, revistas e papelarias também subiu 2,4%. Enquanto móveis e eletrodomésticos tiveram elevação de 0,4%, o mesmo avanço de tecidos, vestuário e calçados.
