Com uso de IA, drone identifica árvores com potencial econômico para comunidades da Amazônia
Aeronave já mapeou áreas das comunidades de Irituia e Abaetetuba, no Pará, cobrindo 600 km²
Foto: Divulgação
Um projeto da startup Bioverse, em parceria com a Natura, usa inteligência artificial para adaptar um drone de monitoramento florestal, permitindo que ele identifique espécies de árvores com potencial econômico para comunidades extrativistas da Amazônia.
O drone já mapeou áreas das comunidades de Irituia e Abaetetuba, no Pará, cobrindo 600 km². Foram identificados principalmente tucumã e açaí, matérias-primas utilizadas pela Natura na produção de perfumes e cosméticos.
Sem inteligência artificial, a identificação dessas espécies exigia deslocamentos de vários quilômetros dentro da floresta. Agora, o processo ocorre 200 vezes mais rápido.
Todos os dados obtidos pela aeronave são compartilhados com as comunidades extrativistas. A ferramenta da Bioverse tem 95% de precisão.
A startup investiu R$ 2,6 milhões no desenvolvimento da tecnologia, com financiamento parcial da Natura e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao governo federal.