Comércio baiano registra queda no número de estabelecimentos em dois anos
Apesar disso, levantamento do IBGE apontou aumento na mão de obra e receita bruta
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quinta-feira (25), revelam que, entre 2021 e 2022, o comércio baiano voltou a registrar queda no número de estabelecimentos comerciais. Por outro lado, o total de trabalhadores no setor seguiu em crescimento, assim como a receita bruta de revenda.
O aumento na receita, no entanto, não foi suficiente para evitar que o estado perdesse participação no valor gerado pelo setor empresarial comercial na região Nordeste. Em 2022, havia 85.413 unidades locais comerciais ativas e com receita de revenda na Bahia.
Este número representou uma queda de 1,9% em relação a 2021, quando havia 87.039 estabelecimentos comerciais, e significou um saldo de menos 1.626 unidades comerciais funcionando em um ano.
A Bahia voltou a apresentar diminuição no número de unidades locais comerciais após ter registrado crescimento na passagem entre 2020 e 2021. A queda absoluta foi a quarta maior entre as unidades da Federação, acima apenas de Pernambuco (-5.329 unidades), Rio Grande do Sul (-4.965) e Rio de Janeiro (-1.833).
Entre 2021 e 2022, no Brasil como um todo, o número de unidades locais de empresas comerciais cresceu pelo segundo ano consecutivo (+2,5%), passando de 1.575.634 para 1.615.544, o que significou mais 39.910 estabelecimentos.
Receita bruta de revenda
Além de ter ampliado a geração de trabalho no período analisado pelo IBGE, mesmo com redução de tamanho, o setor empresarial comercial baiano teve novo crescimento nominal na receita bruta de revenda.
Em valores correntes de cada ano, a receita bruta de revenda das empresas comerciais na Bahia aumentou 18,6% entre 2021 e 2022, passando de R$ 236,724 bilhões para R$ 280,650 bilhões. Foi o terceiro crescimento consecutivo para o estado.