Economia

Comércio recua 0,3% em agosto, porém acumula alta em 2024, segundo IBGE

Variação negativa no varejista demonstrou estabilidade no setor

Por Da Redação, Agência Brasil
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Comércio recua 0,3% em agosto, porém acumula alta em 2024, segundo IBGE

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

De acordo com os dados feitos pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), só em agosto deste ano, as vendas do comércio varejista no Brasil recuaram 0,3% em comparação a julho. Os dados foram publicados na última quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo indica que o crescimento de 5,1% em relação a agosto do ano passado e uma alta acumulada também de 5,1% ao longo dos oito primeiros meses de 2024. Já nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é de um crescimento de 4,0%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de rendas reduziu 0,8% de julho para agosto. Em comparação, no mesmo período, em 2023, houve um aumento de 3,1%. 

Os setores 

Já em relação às atividades, sete das oito avaliadas pela PMC sofreram redução. Foram elas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), livros, revistas e papelaria (2,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%) tiveram as maiores quedas. 

Outros setores que tiveram um menor volume de venda foram tecidos, vestuários e calçados (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foram o único setor que teve expansão entre julho e agosto de 2024, de 1,3%.

Estados

Nas unidades federativas, entre julho e agosto de 2024, 17 dos 26 estados tiveram desempenho negativo no volume de vendas. Os piores resultados foram Minas Gerais, com queda de 2,4%, Tocantins, com 2,0% e Rondônia, com 1,8%. Por outro lado, Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%) foram os estados que se destacaram com resultados positivos, registrando aumentos.

Já o cenário é igual ao do comércio varejista ampliado. Em 16 estados, foram registrados menores volumes de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul, com redução de 4,5%, Minas Gerais, de 2,9% e Acre, de 2,5%.

Assim, os estados do Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%) encerraram o mês de agosto com resultados positivos. Amapá e Distrito Federal foram as unidades federativas a registrar estabilidade (0,0%) conforme a pesquisa.

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