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Como manter a fé e a esperança em um ano melhor diante de tantas adversidades?

Pandemia, surtos, estragos provocados pelas chuvas são exemplos dos problemas enfrentados pela humanidade

Por Da Redação
Ás

Como manter a fé e a esperança em um ano melhor diante de tantas adversidades?

Foto: Reprodução

O ano de 2022 chegou e com ele também a incerteza de dias melhores. Perto de completar dois anos de pandemia da Covid-19 no mundo, as pessoas ainda convivem com a possibilidade de se infectar com a chegada de variantes do vírus, como é o caso da ômicron. 

O balanço divulgado na última quinta-feira (30), pelo Ministério da Saúde indica que foram registrados 128 casos no Brasil da nova variante do novo coronavírus, que vem colocando vários países em estado de alerta.

O Brasil vive ainda um surto da gripe H3N2. Um levantamento realizado pela Agência CNN apontou que ao menos 17 estados e o Distrito Federal confirmaram casos da doença.

Dentre eles quatro são considerados em ‘estado de epidemia’: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rondônia e Rio Grande do Norte. Os outros que registraram casos são: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Goiás, Maranhão e Pará. A Bahia registra oito óbitos pela doença. 

Além dos vírus, a Bahia vive dias difíceis com as fortes chuvas que assolam o sul e extremo sul do estado. 

O número de mortos por causa da chuva na Bahia subiu para 24, nesta quarta-feira (29). Os dados foram divulgados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), que contabiliza 91.258 pessoas desabrigadas ou desalojadas.

Diante de tudo isso, como manter a fé e esperança em um ano novo? A Terapeuta Transpessoal e Junguiana, Iris Sinoti, afirma que a pandemia provavelmente nos lembrou da nossa vulnerabilidade. “Ela nos lembrou também das diferenças, muitas diferenças, nos lembrou da nossa sanha descontrolada por crescimento econômico e nos mostrou que nada disso é o suficiente para nos manter vivos, somos vulneráveis, é um fato. Escolhemos enxergar a humanidade pelo resultado econômico que ela gerava e isso falou e fala muito sobre nós, mostra como nos vemos, mostra como nos tratamos. Estávamos nos importando com uma parte muito limitada e nos excluímos da própria existência. O vírus, a fome, a violência, a depressão, tudo já estava passando por nós e fomos deixando”, disse.

“Quando tudo nos alcança, segundo a mitologia, deveremos buscar no fundo da “caixa de Pandora”, nas nossas virtudes, a esperança, a nossa capacidade de não sucumbir ao desespero, de fazer acontecer tudo aquilo que esperamos que aconteça, de continuar mesmo parecendo que tudo diz o contrário. O mundo pós-moderno, o mundo da pandemia do Covid-19, tenta nos dizer que não existe espaço para a esperança, mas em meio a tantas mortes é absolutamente necessário que possamos manter em nós a chama da esperança”, explica Iris.

A terapeuta acrescenta ainda que “toda essa crise deveria despertar nossa humildade e nossa humanidade, nos aproximando um dos outros, fortalecendo nossa fé de uma maneira tal que reconheceremos as montanhas que teremos de atravessar, mesmo sabendo que a tradição nos diz para movê-las. Uma fé que nos mostra que a felicidade não pode ser individual, uma fé que nos ajuda a entender que estamos viajando e que não é o trem que importa, mas o modo como estamos viajando, ou seja, como estamos vivendo”, concluiu a terapeuta.
 

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