Comunicado interno da OMS revela cortes de custo e revisão de programas após saída dos EUA
País era o maior financiador da organização, contribuindo com quase 18% do orçamento geral
Foto: OMS/P. Virot
Um comunicado interno da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou um anúncio de cortes de custo e revisão de programas de saúde atendidos, após a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da organização. A informação foi divulgada pela Reuters nesta quinta-feira (23).
No comunicado, o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, escreveu: "Este anúncio tornou nossa situação financeira mais difícil".
O texto ressalta que mais financiamento será necessário e que os cortes adicionais serão inevitáveis. "Este conjunto de medidas não é abrangente, e outras serão anunciadas em momento oportuno", afirma o memorando.
No primeiro dia de seu segundo mandato, Trump ordenou que as agências federais pausassem "futuras transferências de fundos, apoio ou recursos do governo dos EUA para a OMS".
A saída dos EUA representa uma grande perda já que o país era o maior financiador da OMS, contribuindo com cerca de 18% do orçamento geral.
A Organização Mundial da Saúde, fundada em 1948, é uma agência especializada em saúde subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), com mais de 190 países-membros espalhados pelo mundo.