Condomínio onde Bolsonaro mora já emitiu notas sobre drones e boatos de expulsão de moradores
Residência do ex-presidente passou a ser monitorada 24h após determinação do ministro Alexandre de Moraes

Foto: Marcelo Camargo-Agência Brasil/Condomínio Solar de Brasília
A administração do condomínio em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mora, em Brasília, teve que emitir pelo menos duas notas sobre o uso regular de drones e boatos sobre uma suposta expulsão de moradores.
O informativo do condomínio Solar de Brasília sobre o uso de drones foi publicado no dia 12 de agosto e destacou que o sobrevoou deve respeitar a vida particular dos moradores e que, se realizado sem consentimento, pode ser considerado invasão de privacidade.
"Constatado que um drone esteja causando incômodo ou preocupação ao sobrevoar áreas comuns ou frações ideais do Condomínio, a equipe de segurança envidará esforços para identificar o operador e registrar a ocorrência", aponta a nota.
Já o outro aviso negou os rumores de uma eventual expulsão de moradores após mensagens do grupo de condôminos serem tornadas públicas. De acordo com o texto, para ser expulso é preciso descumprir reiteradamente as normas condominiais "o que não se adequa e não se aplica a realidade dos fatos".
"Quanto ao veiculado interesse de 'expulsão' de morador, trata-se de uma condição inexistente e atípica, pois não é de conhecimento e, tampouco, se apoia na legalidade", aponta a nota.
Na terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a polícia do Distrito Federal monitore a residência de Bolsonaro 24 horas por dia. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Segundo Moraes, caberá a Polícia Penal do DF decidir se os agentes usarão uniformes e ficaram armados no local.