Confira as medidas tomadas pelas redes sociais para conter a desinformação nas eleições

Empresas firmaram parceria com o TSE para determinar regras

Por Da Redação
Ás

Confira as medidas tomadas pelas redes sociais para conter a desinformação nas eleições

Foto: Reprodução/G1

Redes sociais e outras plataformas firmaram parcerias com TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para promover conteúdos oficiais e delimitar o que pode e o que não pode ser feito nas plataformas durante o período eleitoral. O tribunal definiu regras como a proibição de disparo em massa de mensagens privadas (pelo WhatsApp ou SMS) e telemarketing, e diretrizes para a veiculação de publicidade on-line. Confira abaixo as iniciativas tomadas pelas redes sociais. 

WhatsApp

  • Limitação do compartilhamento de conteúdo. Mensagens no WhatsApp que foram encaminhadas mais de cinco vezes só podem ser direcionadas para uma única conversa por vez;

  • Mensagens frequentemente encaminhadas possuem um ícone de lupa, que leva a uma busca no Google;
  • Chatbot em parceria com o TSE tira dúvidas sobre a votação. O eleitor deve adicionar o número: +55 61 9637-1078 na lista de contatos ou acessar o serviço pelo link: wa.me/556196371078;
  • Stickers/figurinhas sobre a temática eleitoral para utilização no aplicativo;
  • Mensagens enviadas em massa e utilização de robôs para automatizar disparos são proibidos no aplicativo (há um formulário para realizar denúncias de disparos em massa).

Facebook e Instagram

  • Publicidade sobre política ou eleições no Brasil deve ser identificada com o aviso "Pago por" ou "Propaganda Eleitoral";

  • Qualquer pessoa ou organização que queira fazer anúncios relacionados a esses temas precisa passar por um processo de verificação, confirmando identidade e que tem residência no país;
  • Todos os anúncios políticos e eleitorais ficam armazenados por 7 anos na Biblioteca de Anúncios;
  • O relatório de transparência mostra o total de anúncios e de gastos com publicidade sobre política e eleições no Facebook e no Instagram;
  • Ferramenta “Megafone” divulga mensagens no feed de notícias do Facebook com informações sobre organização das eleições, e sobre medidas de segurança e sanitárias no dia da votação;
  • Centro de operações para eleições no Brasil terá especialistas que irão acompanhar em tempo real potenciais violações de políticas do Facebook, Instagram e WhatsApp nos dias próximos às eleições e durante os dias de votação.

Google

  • Buscas por termos relacionados às eleições, incluindo "Como votar" ou "cadastro eleitoral", mostram painéis destacados com informações oficiais fornecidas pelo TSE;

  • Anúncios eleitorais devem ter a frase "propaganda eleitoral", CPF ou CNPJ do anunciante, identificação clara do candidato ou do partido;
  • Há um selo de verificação de fatos para notícias que foram desmentidas na Busca, no Google Notícias e no Google Imagens.

YouTube

  • Notícias urgentes ou sobre temas muito populares aparecem em uma caixa específica nas buscas, reunindo canais de veículos jornalísticos;
  • Exibição de caixas de checagem de fatos em vídeos que abordam temas verificados por fontes parceiras;
  • caixas de contexto mostram se um canal faz parte de organizações governamentais, como a TV Senado.

Twitter

  • Buscas por termos relacionados às eleições mostram link para página do TSE com dados úteis sobre o processo eleitoral e as medidas sanitárias para a prevenção de Covid-19 no dia da votação;
  • Criação de página especial para as eleições 2020 e listas de perfis relacionadas às eleições, que são sugeridas pelo Twitter na página inicial das pessoas e também nos Moments;
  • Apoio à transmissão de eventos ao vivo realizados pelo Tribunal nos momentos-chave do período eleitoral;
  • Perfil @TwitterBrasil compartilha conteúdos produzidos pela conta do TSE que forem direcionados para eleitores;
  • Propaganda eleitoral paga é proibida na plataforma.

TikTok

  • Perfil @tsejus compartilha conteúdos produzidos pelo tribunal;
  • Há um canal direto com o TSE para receber denúncias de conteúdos que ofereçam risco à integridade das eleições;
  • Propaganda eleitoral paga é proibida na plataforma.

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