Congresso adia para julho votação de vetos presidenciais
Essa é a terceira vez que a votação é remarcada
Foto: Agência Senado
O Congresso Nacional adiou pela terceira vez a sessão para votar 20 vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) a diversos projetos, incluindo regras de incentivo à cultura e pontos da nova Lei de Segurança Nacional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na última segunda-feira (13), em comunicado, que o adiamento se deu por falta de quórum. A votação que aconteceria nesta terça-feira, 14, será no dia 5 de julho.
“A sessão do Congresso Nacional, por acordo com as lideranças do governo, da oposição, da maioria e da minoria, ficou adiada de amanhã para o dia 5 de julho, com a garantia da liderança do governo de fazer o quórum necessário para a apreciação dos vetos pendentes, não só dos que estão trancando a pauta”, comunicou Pacheco.
O apelo para que a sessão fosse adiada foi feito pelo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (PL-TO). Entre os temas sem acordo estão as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, que preveem respectivamente repasse de R$ 3 bilhões e R$ 3,8 bilhões a estados e municípios para atividades culturais.
De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Teatro (APTR), Eduardo Barata, não houve compromisso pela derrubada do veto, mas pela votação no dia 5 de julho. Até lá. A expectativa do setor é de que até lá haja um acordo pela derrubada.
“Nós tivemos o compromisso do líder do governo no Congresso e a votação acontecerá no dia 5 de julho. Durante esse tempo será construída toda uma articulação política para que a base do governo e todos os líderes votem a favor da derrubada dos dois vetos, o que é fundamental para nós”, disse Barata.