Conheça pontos da lei de trânsito que podem mudar caso sejam aprovados pelo Senado
Projeto inicial foi proposto por Jair Bolsonaro, mas passou por mudanças feitas por parlamentares

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Após ter sido alterado e aprovado pela Câmara dos Deputados, o novo texto do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) segue agora para análise no Senado, mas ainda não existe uma previsão de quando será votado.
O projeto inicial foi proposto pelo presidente Jair Bolsonaro, mas passou por diversas modificações feitas por parlamentares. Entre os temas que podem ser alvo de modificações estão o prazo da validade da CNH e exigências do uso da cadeirinha.
Confira abaixo como é e como foi aprovado na Câmara:
CNH
Hoje: Vale por cinco anos para quem tem até 65 anos e por três anos para quem tem acima de 65 anos
Câmara: Valerá por 10 anos para quem tem menos e 50 anos, cinco anos para quem tem entre 50 e menos de 70 anos e três anos para quem tem 70 anos ou mais.
SUSPENSÃO DA CNH
Hoje: É suspensa quando o condutor atinge 20 pontos na carteira em doze meses
Câmara: A CNH terá níveis de pontuação. Será suspensa com 20 pontos se o condutor cometer duas ou mais infrações graves, ou com 40 pontos sem infrações graves.
CADEIRINHA
Hoje: Crianças de até sete anos e meio devem usar cadeirinhas ou assento de elevação.
Câmara: A cadeirinha será obrigatória para crianças de até 10 anos que ainda não tem 1,45 de altura. O descumprimento dessa regra pode gerar um multa gravíssima.
FAROL BAIXO DURANTE O DIA
Hoje: Uso do farol baixo durante o dia é obrigatório em rodovias, túneis, ou sib neblina ou cerração.
Câmara: Uso passa a ser obrigatório apenas em rodovias de pistas simples, e também em túneis, ou neblina e cerração.
CRIANÇAS NA GARUPA
Hoje: Não é permitido levar crianças menor de sete anos ou que não tenham condições de cuidar da sua própria segurança. A multa é gravíssima.
Câmara: Regra prevê aumento da idade mínima para 10 anos. A multa continua gravíssima.
AULAS NOTURNAS
Hoje: Para obter a CNH o candidato deve fazer pelo menos uma aula noturna.
Câmara: Não haverá mais obrigatoriedade.