Conselho de Direitos Humanos pede suspensão de venda de armas a Israel
Na região, mais de 30 mil palestinos já foram mortos desde o mês de outubro do ano passado por conta da guerra entre Israel e Hamas

Foto: Agência Brasil
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) determinou que a venda de armas a Israel seja suspensa imediatamente, sob o risco de um "genocídio" em Gaza, onde mais de 30 mil palestinos já foram mortos desde o mês de outubro do ano passado.
A resolução pede a "todos os Estados que suspendam a venda, o envio e a entrega de armas, de munições e de outros equipamentos militares a Israel (...), para prevenir novas violações ao direito internacional humanitário e violações aos direitos humanos".
O texto "condena igualmente os ataques contra civis, em particular em 7 de outubro de 2023, e exige a liberação imediata de todos os reféns, das pessoas presas arbitrariamente e das vítimas de desaparecimentos forçados, assim como a garantia de um acesso humanitário imediato aos reféns e aos presos".
A resolução contou com 28 votos a favor, seis contra e 13 abstenções. O texto, promovido pelo Paquistão e também apadrinhada por Bolívia, Cuba e Autoridade Palestina, havia sido emendado na quinta-feira (4) para evitar a referência à noção de genocídio em várias passagens do texto.