Conselho de Ética da Câmara deve voltar a funcionar na próxima semana

Conselho deve analisar a representação contra a deputada federal Flordelis

Por Juliana Dias
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Conselho de Ética da Câmara deve voltar a funcionar na próxima semana

Foto: Reprodução

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve voltar a funcionar na próxima semana para analisar, em especial, a representação contra a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo.

O presidente da Casa, Rodrigo Maia, indicou nesta semana que deve ser votado o projeto  (PRC 53/20) que permite o retorno das Comissões, que estão sem funcionar desde a adoção do trabalho remoto por causa da pandemia da Covid-19 no Brasil. 

Para tanto, é preciso que os deputados registrem presença no Plenário, o que não tem acontecido desde o início desde mês, tanto por parte da base quanto da oposição, por diferentes motivos.

"Estou tentando construir um acordo com alguns partidos para tentar votar semana que vem, para que a gente possa restabelecer o Conselho de Ética, inclusive, gerar as condições para começar o debate da reforma administrativa e aguardar a PEC Emergencial quando ela sair do Senado, que a gente possa criar uma Comissão Especial na Câmara. Mais uma vez, deve ser interesse do governo também", registrou Maia.

O presidente da Câmara reclamou nesta semana de falta de articulação do governo para garantir que deputados da base possibilitem às votações, por conta de desentendimentos quanto aos integrantes da Comissão Mista de Orçamento - formada também por senadores. O acordo quanto à presidência do colegiado e quantidade de indicados por partido foi fechado antes da pandemia e, agora, lideranças reclamam que o cenário se alterou e querem uma reconfiguração.

Nesta quarta (28), a Mesa Diretora da Câmara aprovou por unanimidade a abertura da representação que pede a perda do mandato de Flordelis, e o caso tem que ser analisado pelo Conselho de Ética. A deputada, que é monitorada por tornozeleira eletrônica, alega perseguição política.

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