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Conselho de Segurança da ONU convoca reunião de emergência para segunda (30)

Encontro foi solicitado pelos Emirados Árabes Unidos devido à operação israelense na Faixa de Gaza

Por Da Redação
Ás

Conselho de Segurança da ONU convoca reunião de emergência para segunda (30)

Foto: a katz / Shutterstock.com

O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, anunciou que o Conselho de Segurança da ONU está programado para se reunir na próxima segunda-feira (30) em caráter de emergência. O objetivo principal é debater o conflito entre Israel e o grupo Hamas, que já resultou em milhares de vítimas, conforme dados oficiais de ambos os lados.

A iniciativa de convocar a reunião partiu dos Emirados Árabes Unidos, em resposta à operação terrestre israelense na Faixa de Gaza, que teve início na última sexta-feira (27). Além disso, é esperado que o corte nas linhas de comunicação do território também seja abordado durante o encontro.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou neste sábado (28), seu apelo por "um cessar-fogo humanitário imediato, pela libertação incondicional dos reféns e por uma ajuda que corresponda às necessidades dramáticas do povo de Gaza, onde uma catástrofe humanitária se desenrola diante dos nossos olhos", conforme publicado em suas redes sociais.

O Conselho de Segurança, composto por 15 países, sendo dez com mandato rotativo e cinco permanentes (EUA, Reino Unido, China, Rússia e França), atualmente tem o Brasil como presidente do grupo. Em reuniões anteriores, Brasil, Rússia e EUA propuseram resoluções para definir a postura da ONU em relação ao conflito, no entanto, todos os textos foram vetados por algum dos países membros permanentes.

Enquanto o Hamas alega que 8 mil pessoas perderam a vida em Gaza desde o início do conflito em 7 de maio, este número ainda não foi verificado por entidades independentes. Por outro lado, do lado israelense, há aproximadamente 1.400 vítimas. As manifestações em diversas cidades ao redor do mundo pedindo o fim dos ataques de Israel na Faixa de Gaza demonstram a crescente preocupação internacional com a situação.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação por terra é o início de uma segunda fase na guerra contra o grupo extremista Hamas, prevendo que será uma fase longa e desafiadora. Netanyahu garantiu que todos os esforços serão feitos para libertar os 229 reféns mantidos pelo grupo, e que a possibilidade de troca por prisioneiros palestinos está sendo discutida no gabinete de guerra.

Em resposta às declarações do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, convocou diplomatas que atuam na Turquia. Erdogan acusou Israel de cometer crimes de guerra e atribuiu ao Ocidente a responsabilidade pelos massacres em Gaza, reforçando a tensão diplomática entre os países.

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