Consórcio do Nordeste busca informações para enviar à Anvisa revisar recusa da importação da Sputnik V
"Há um empenho do Consórcio Nordeste em cumprir os requisitos da Anvisa", disse secretário executivo do Consórcio
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O Consórcio do Nordeste busca informações para enviar para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na tentativa de revisar a recusa do órgão para importação da vacina russa Sputnik V, contra o novo coronavírus. Na Comissão da Câmara dos Deputados que acompanha o Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 no Brasil, nesta terça (27), o secretário executivo do Consórcio, Carlos Eduardo Gabas, explicou que já foi fechado um contrato para a compra de 37,5 milhões de doses do imunizante e havia previsão para que os primeiros lotes chegassem ainda em abril no nosso país.
"Há um empenho do Consórcio Nordeste em cumprir os requisitos da Anvisa. Nós não temos nenhuma intenção de descaracterizar, desconstruir ou menosprezar a preocupação da Agência e nós vamos buscar os elementos para comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade da vacina. E temos absoluta certeza de que, com esses elementos trazidos ao conhecimento público, nós teremos a aprovação da Anvisa e essas vacinas começam a chegar ao Brasil", falou.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima, explicou que ainda pode ser liberada a importação. "Ainda temos processos em aberto em que são possíveis novas informações. O Gabas colocou que o Consórcio Nordeste está buscando novas informações. Que essas novas informações possam ser acrescentadas, que esses dados possam ser adicionados a esses processos e que possamos ter uma decisão diferente", ponderou.
Entre os pedidos de importação que foram barrados pela Anvisa, está o feito pela Bahia e outros 10 estados do Nordeste e Norte. De toda forma, ainda há pedidos pendentes, aos quais os novos dados podem ser apresentados.