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Saúde

Consumo diário de pipoca pode reduzir risco de demência, sugere estudo

As Diretrizes Dietéticas para Americanos recomendam ao menos três porções de alimentos integrais por dia

Por Da Redação
Ás

Consumo diário de pipoca pode reduzir risco de demência, sugere estudo

Foto: Pexels

Um estudo recente conduzido pela Universidade Rush, em Chicago, revelou um vínculo entre o consumo diário de grãos integrais, como pipoca levemente salgada, e uma menor incidência de declínio cognitivo.

A pesquisa acompanhou 3.300 indivíduos por seis anos e identificou que aqueles que ingeriam 90g ou mais de grãos integrais por dia - incluindo pipoca, quinoa ou cereais integrais - apresentavam menor declínio cognitivo em comparação com aqueles que não incorporavam esses alimentos em sua dieta. É importante frisar que o estudo enfatiza o consumo de pipoca com pouco sal, sem manteiga e não a pipoca preparada no micro-ondas. Estudos anteriores indicaram que o consumo regular de pipoca de micro-ondas pode estar associado a danos cerebrais, como o Alzheimer, além de contribuir para a obesidade.

As Diretrizes Dietéticas para Americanos recomendam ao menos três porções de alimentos integrais por dia, sendo uma porção equivalente a 30g. Aqueles que consumiam três ou mais porções de grãos integrais diariamente apresentaram um declínio cognitivo mais lento, um primeiro sinal de possível demência, em comparação aos que ingeriam quantidades menores.

A explicação por trás dessa descoberta está na capacidade dos grãos integrais de controlar os picos de açúcar no sangue, reduzindo o risco de placas nas artérias e inflamação, que estão associados ao aumento do risco de demência.

É relevante mencionar que os efeitos observados no estudo foram notáveis apenas em participantes negros, constituindo 60% dos envolvidos. A minoria de voluntários brancos ou de outras etnias no estudo e seus possíveis hábitos alimentares diferentes sugerem que os benefícios podem variar.

Publicado na revista Neurology, o estudo analisou 3.300 adultos com uma média de 75 anos, sem histórico de demência. Todos os participantes foram acompanhados pelo Chicago Health and Aging Project, que investigou 10 mil pessoas de 1993 a 2012, realizando entrevistas a cada três anos sobre o consumo de grãos integrais e aplicando testes cognitivos e de memória.

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