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Contra a indicação de reitores por Weintraub, titular da UFBA mantém superintendente da Hupes há seis anos

Hospital das Clínicas acumula problemas administrativos desde o início da gestão

Por Da Redação
Ás

Contra a indicação de reitores por Weintraub, titular da UFBA mantém superintendente da Hupes há seis anos

Foto: Reprodução

Crítico da medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro que autoriza o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a nomear nas universidades federais reitores e vice-reitores que tiverem mandatos encerrados durante a pandemia de coronavírus sem consulta à comunidade acadêmica, o atual reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, também presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), conseguiu uma vitória desejada por amplo segmento da sociedade , contra a intervenção nas Universidades e a afronta à Autonomia Universitária . A MP 979/20 foi devolvida pelo Presidente do Senado , Davi Alcolumbre.

De outro lado, enquanto Reitor da Universidade Federal da Bahia e responsável por indicar à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) o dirigente do seu Hospital Universitário , não age com tamanha diligência. Consulta ocorrida em Dezembro de 2018, ainda se encontra pendente de finalização, mediante recurso ao Conselho Universitário interposto por um Professor e pelos candidatos supostamente vencidos na consulta realizada.

Desta forma, mantém o atual Gestor do HUPES, com mandato vencido desde novembro de 2018, portanto, há quase 2 anos, muito embora, desde setembro de 2019, o Procurador Federal junto à UFBA , Roberto Cordeiro já houvesse recomendado atender à esta diligência.

Até o momento, a UFBA não se manifestou sobre o seu próprio caso, quer seja, a escolha democrática para o dirigente de uma importante unidade .

Enquanto isso, o Hospital das Clínicas acumula problemas administrativos. Em meio a pandemia do novo coronavírus, os terceirizados do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, conhecido como Hospital das Clínicas, protestaram nas instalações da unidade de saúde por causa da falta dos salários e pela redução dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Na época, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Asseio e Conservação do Município de Salvador (Sintral), Maurício Rocho, explicou que o problema atinge cerca de 200 funcionários da área de higienização tanto da Hospital das Clínicas quanto da Maternidade Climério de Oliveira.

Além da cobrança do salário e da regularização no fornecimento de EPIs, eles pediam melhores condições de trabalho.

Em maio, o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), realizou uma vistoria no Hospital e constatou a falta de EPIs, como máscaras de proteção. De acordo com o Hospital das Clínicas, foram feitos pedidos ao Governo da Bahia de 1.600 máscaras, mas apenas 160 foram entregues. 

Recentemente o Reitor da UFBA, João Carlos Salles, divulgou em mídias digitais e em entrevista, que o Hospital estaria se preparando para disponibilizar 80 leitos para pacientes com a Covid-19. A Sesab negou a oferta e não entrou em detalhes. 

O Hospital das Clínicas da UFBA é o único hospital federal administrado pela EBSERH na Bahia. Por força contratual, a indicação do gestor (superintendente), cargo máximo da administração, é de responsabilidade do reitor da UFBA.

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