Coronavírus: Argentina impõe proibição de viagens até setembro
Fronteiras do país estão fechadas desde março
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Como forma de combater o novo coronavírus no país, a Argentina adotou uma das mais severas restrições de viagens do mundo: proibiu todas as vendas de passagens aéreas comerciais até setembro deste ano. O setor de aviação alertou que a medida pressionará companhias aéreas e aeroportos.
As fronteiras do país estão fechadas desde março, e o novo decreto vai valer até 1º de setembro, com proibição de venda de voos comerciais saindo ou com destino a Argentina. O decreto foi assinado nessa segunda-feira (27) pela Administração Nacional de Aviação Civil, que diz que "foi entendido como razoável" implementar as restrições.
A proibição pressiona a Latam, que tem importante operação doméstica na Argentina e tem buscado ajuda de vários governos. A maior companhia local, a Aerolineas Argentinas, é estatal e pode sobreviver enquanto o governo estiver disposto a subsidiá-la.
A proibição também afetaria companhias menores e de baixo custo, que cresceram rapidamente no país com o apoio do ex-presidente Mauricio Macri, como a FlyBondi, no mercado interno, e SkyAirlines e JETSmart, que voam internacionalmente.