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Saúde

Coronavírus: Baixo estoque faz governo adiantar a importação de imunoglobulina

Medicamento é usado para melhorar a imunidade de pacientes de diversas doenças

Por Da Redação
Ás

Coronavírus: Baixo estoque faz governo adiantar a importação de imunoglobulina

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde corre para garantir a importação de imunoglobulina, medicamento usado para melhorar a imunidade de pacientes de diversas doenças, como casos graves do coronavírus. O governo não divulga informações a respeito da disponibilidade do remédio, mas estoques da droga estão “baixíssimos”, segundo fontes da pasta.

A expectativa é de que, no ritmo atual de uso, o produto acabe em 30 dias na rede pública, afirma o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame. O medicamento que pode servir para auxiliar pacientes do novo coronavírus é o único que corre risco de desabastecimento, dizem integrantes do Ministério da Saúde e secretários estaduais consultados pelo Estado.

Já a aquisição de equipamentos de segurança está encaminhada, afirma o governo. A compra de 20 milhões de máscaras de proteção, apontada até a quinta-feira passada como uma preocupação, foi acertada pelo Ministério da Saúde e a indústria. A pasta refez o edital para garantir que empresas apresentem propostas.

Além do combate à nova epidemia global, a imunoglobulina traz efeitos positivos para pacientes com doenças de letalidade mais alta, infecções bacterianas, HIV e pessoas que passaram por transplante de medula óssea, entre outros quadros. O efeito do uso do medicamento, em muitos casos, está em acelerar uma melhora clínica.

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) debate nesta terça-feira (3) se aprova a entrada do medicamento no país solicitada pelo governo federal. Parte do produto comprado pelo Ministério da Saúde já aguarda no aeroporto o aval do órgão.

O caso teve de ser levado à discussão por ser excepcional: o produto escolhido é fabricado por empresas da China que não têm registro sanitário no Brasil, ou seja, não passaram pelo crivo da Anvisa.

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