Coronavírus: Milhões de pessoas formam filas para receber comida nos EUA

Bancos de alimentos do país temem não conseguir manter a produção

Por Da Redação
Ás

Coronavírus: Milhões de pessoas formam filas para receber comida nos EUA

Foto: Reprodução / Exame

Milhões de pessoas, sem emprego e sem dinheiro por causa da pandemia do novo coronavírus, fazem fila durante horas nos Estados Unidos para poder receber comida de graça. Os bancos de alimentos, que já atendiam uma população vulnerável, ampliaram a distribuição, mas temem não conseguir mantê-la por causa do aumento da demanda.

A situação acontece em várias cidades do país. De New Orleans a Detroit, passando por Nova York, onde o governo municipal oferece café da manhã, almoço e jantar gratuitos em vários pontos da cidade.

Estas pessoas aguardam o pagamento que lhes será concedido pelo governo federal, que aprovou no final de março um grande plano de apoio à economia. O presidente dos EUA, Donaldo Trump, afirmou que os imigrantes não serão contemplados.

Na última terça-feira (14), mais de mil veículos esperavam na fila de distribuição organizada pelo banco de alimentos de Pittsburgh, na Pensilvânia, cuja demanda aumentou 38% em março. Em oito operações como essa, foram entregues cerca de 227 toneladas de alimentos, contou Brian Gulish, vice-presidente do banco de alimentos.

Em San Antonio, Texas, no dia 9 de abril, cerca de 10 mil veículos formaram uma fila em um banco de alimentos, alguns permanecendo da noite até a manhã do dia seguinte.

As buscas por bancos de alimentos aumentaram 30%, na cidade de Akron, em Ohio. 

Os bancos de alimentos estão recebendo grandes doações. Incluindo as 200 afiliadas locais da rede Feeding America.

Colaborador usual dos bancos, a gigante J.M. Smucker (que produz o café Folgers) fez doações em Ohio, e a Ugly Dog Distillery, de Michigan, doou um caminhão cheio de álcool gel em garrafas de bebidas alcoólicas, disse Dan Flowers, CEO do Akron-Canton Regional Foodbank.

Segundo Flowers, o plano de apoio à economia prevê US$ 850 milhões (mais de R$ 4 trilhões) em comida para esses bancos, que esperam receber os primeiros benefícios em junho.


 

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