Corpo de miss morta por amigo de infância no Paraná chega à Bahia, onde será enterrado
Vítima é natural de Paulo Afonso, cidade no norte do estado, e morava há três anos em Curitiba

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O corpo da miss Serra Branca Teen, Raissa Suellen Ferreira da Silva, morta por um amigo de infância no Paraná, chegou à Bahia na quinta-feira (12).
Um cortejo com o corpo de jovem foi feito por amigos e familiares entre a rodoviária e o ginásio esportivo de Paulo Afonso, no norte do estado, cidade natal dela.
O corpo de Raissa foi velado ao longo da noite. O sepultamento da baiana está previsto para a manhã desta sexta-feira (13).
A jovem de 23 anos desapareceu em Curitiba no dia 2 de junho, após pegar uma carona com o suspeito para ir até Sorocaba, em São Paulo, onde arranjaria um suposto novo emprego com ajuda dele.
O corpo dela foi encontrado na última segunda-feira (9), após o humorista Marcelo Alves, de 40 anos, confessar o crime e indicar a localização do corpo em uma área de mata de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
O caso é investigado como feminicídio. Segundo a delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, Marcelo Alves relatou que matou Raissa estrangulada, usando uma abraçadeira plástica, e confessou que estava apaixonado por ela, mas não foi correspondido. Ele disse ainda que a proposta de emprego era mentira e que usou a desculpa para se declarar.
O filho de Marcelo Alves, Dhony Alves, é investigado por ajudar o pai a escnder o corpo de Raissa. A vítima conheceu o suspeito há mais de 10 anos. Marcelo ensinava kung fu em um projeto social em Paulo Afonso e Raissa e o primo, Heber Guilherme, passaram a praticar a arte marcial. Eles ficaram amigos do filho de Marcelo, Dhony Alves, que tem a mesma faixa etária e também lutava.
Há pelo menos três anos, Marcelo se mudou para Curitiba, onde vivia com o filho. Ele fazia shows de stand-up comedy em bares e pizzarias, com o nome artístico de "Alves Li Pernambucano". Marcelo ofereceu uma oportunidade de trabalho para Raissa na cidade que aceitou o convite.
O caixão de Raissa foi coberto pela bandeira de Paulo Afonso e uma foto dela foi pendurada no carro funerário, que reproduziu uma música em homenagem à vítima.