Corregedoria da PM de São Paulo indicia 16 policiais pela morte do empresário Vinícius Gritzbach
Entre s citados no inquérito, 12 militares foram indiciados por organização criminosa, um por falsidade ideológica e prevaricação, e três por organização voltada à prática de violência
Foto: Reprodução/Domingo Espetacular
A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou, nesta terça-feira (15), 16 policiais militares pelo envolvimento na morte do empresário e delator do PCC Vinícius Gritzbach.
Dos militares citados no inquérito, 12 foram indiciados por organização criminosa, um por falsidade ideológica e prevaricação, e três por organização voltada à prática de violência. As tipificações se juntam às acusações do Ministério Público, em ação que tramita na Justiça comum.
No relatório final do inquérito, a Corregedoria pede a manutenção da prisão preventiva de 14 policiais, detidos no presídio Romão Gomes, localizado na Zona Norte de São Paulo.
Relembre o caso
Vinícius Gritzbach foi morto a tiros em 8 de novembro de 2024, enquanto saía do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O empresário havia fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo e concedeu informações cruciais sobre o PCC. De acordo com a PM, os disparos foram efetuados por cinco homens, que deixaram o local em um veículo preto.
Em março deste ano, a força-tarefa que investigava a execução do empresário concluiu que o crime teria sido motivado por vingança pela morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta” e Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”.
