Corretores da redação do Enem 2022 acusam FGV de não pagar pelo serviço
Segundo professores, o pagamento deveria ter sido feito até 30 de março
Foto: Reprodução/TV Brasil
Professores contratados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), sob a supervisão do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para corrigir as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirmam não ter recebido o pagamento pelo serviço, realizado entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano. As informações são do R7.
Cada corretor pode corrigir de 100 a 200 redações por dia e recebe R$ 3 por cada uma delas, valor que não tem reajuste há anos.
“Sabemos da responsabilidade que temos. Passamos por uma seleção rigorosa, cumprimos todos os prazos que pedem”, diz uma corretora à reportagem.
Os profissionais que denunciam o descaso afirmam que deveria ter recebido o dinheiro até o dia 30 de março, mas até agora não foi liberado. Muitos dos contatos foram feitos por e-mail ou telefone da fundação, que se limita a dizer que não fornece informações sobre pagamentos ou que não tem acesso ao "setor responsável".
Ao R7, a FGV informou que o processo de correção das redações ainda não terminou. “Haverá a etapa de consolidação de dados, conferindo-se, com indispensável minúcia, o número de redações corrigidas por colaborador”, diz trecho.
Já o Inep, esclareceu que a seleção e o pagamento da equipe de correções do Enem são de responsabilidade da FGV, instituição que faz parte do consórcio aplicador da edição.