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Economia

Cotas de consórcios apresentam recorde de vendas mesmo com pandemia, revela Abac

De janeiro até novembro, mais de 2,7 milhões de cotas foram vendidas

Por Da Redação
Ás

Cotas de consórcios apresentam recorde de vendas mesmo com pandemia, revela Abac

Foto: Reprodução/FDR

Em meio à pandemia e ao forte processo de digitalização do setor financeiro, o consórcio vem batendo recordes históricos. Sem necessidade de dar entrada e com parcelas que cabem no bolso, ele é visto como uma forma de planejamento financeiro e uma possibilidade de investir em um bem sem se descapitalizar, o que tem atraído cada vez mais gente. De acordo com dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac), entre janeiro e novembro deste ano foram vendidas 2,77 milhões de cotas de consórcio, um número recorde e 4,9% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

Em volume financeiro, foram R$ 150,53 bilhões, o que representa uma expansão de 23,4%. Com os novos clientes, o número de consorciados no Brasil chega a 7,71 milhões. O tíquete médio da cota é de R$ 63,78 mil. Das 2,77 milhões de novas adesões este ano, 1,21 milhão foram de veículos leves (crescimento de 4,3% sobre o mesmo intervalo de 2019); 955,51 mil de motocicletas (alta de 2,3%); 341,44 mil de imóveis (15,2%); 94,95 mil de serviços (48,0%); 101,69 mil de veículos pesados (17,9%); e 69,44 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (39,3%).

Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, lembra que o consórcio é uma “jabuticaba” brasileira e que outra forma tradicional e segura de investimento, a poupança, também bateu recorde de captação este ano. “O consórcio é uma poupança com objetivo definido, que dá uma disciplina financeira que muitas aplicações não te conferem”, conta. E é um investimento de longa duração. Em um consórcio de imóveis, por exemplo, o prazo médio é de 213 meses; em veículos, 86 meses. Em abril, ainda no início da pandemia, o Banco Central (BC) baixou uma circular que permitiu às administradoras de consórcio o pagamento em espécie aos consorciados de maneira imediata, sem que eles tenham de esperar um prazo de 180 dias para o saque em dinheiro após a contemplação, como era antes.

Rossi conta que a demanda por essas medidas extraordinárias do BC (que terminam no fim do ano) variou muito de instituição para instituição, por depender também do perfil do consumidor, mas que no geral elas são benéficas. “Estamos avaliando internamente e pode ser que a Abac peça ao BC a extensão dessa medidas, porque elas não prejudicam o andamento dos grupos e trazem mais flexibilidade. No momento em que estamos, com outra onda de coronavírus, pode ser que o BC prorrogue por mais tempo”, afirma.

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