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Covid-19: Anvisa esquece de enviar email e reunião de emergência de kit intubação é cancelada

Reunião foi remarcada para a terça (23)

Por Da Redação
Ás

Covid-19: Anvisa esquece de enviar email e reunião de emergência de kit intubação é cancelada

Foto: Agência Brasil

A reunião de emergência marcada no último domingo (21),  para discutir a escassez de medicamentos para intubação de pacientes infectados pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, foi cancelada porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não enviou o e-mail que deveria convocar e confirmar o horário do encontro. A informação foi confirmada à coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo.

Participariam da reunião  diretores da agência, representantes do Ministério da Saúde, da indústria, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que representa os estados. Os participantes ficaram esperando o e-mail de confirmação da reunião, ou mesmo um telefonema que não chegou.

O presidente do Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, que representa 12 fabricantes de medicamentos, também confirmou o problema. Segundo ele, um dos diretores da Anvisa, Romison Mota, explicou que estava tudo marcado, mas que a assistente dele não apertou o botão de "enviar" para que a mensagem chegasse ao e-mail dos que deveriam participar da reunião.

Mussolini não critica a agência, diz que o problema foi involuntário e faz questão de dizer que o diretor Romison Mota está empenhado em resolver o problema. A reunião foi remarcada para a terça (23).

Abastecimento

Durante o momento mais crítico da pandemia, o país vive uma crise de abastecimento de medicamentos usados para a intubação de pacientes com Covid-19 em UTIs. Estoques estão vazios e estados e municípios alertam que eles podem acabar em poucos dias.

O Ministério da Saúde já requisitou medicamentos à indústria para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Os hospitais privados dizem que a medida pode piorar o problema, gerando desabastecimento em suas unidades. De acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados, os medicamentos podem acabar em 48 horas em algumas instituições se o problema não for resolvido.

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