Saúde

Covid-19: apenas 13% dos adultos tomaram reforço com vacina bivalente

Problema da cobertura vacinal é ainda mais crítico entre crianças

Por Da Redação
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Covid-19: apenas 13% dos adultos tomaram reforço com vacina bivalente

Foto: Reprodução/Pixabay

Dados do Ministério da Saúde revelam que a demanda por novas doses da vacina contra a Covid-19 está baixa em todo o país. Desde 24 de abril, a pasta disponibilizou a vacina bivalente para todos os maiores de 18 anos, deixando a decisão sobre a disponibilidade da dose para cada governo local. No entanto, até o momento, apenas 13% do público elegível no Brasil demonstrou interesse em receber a nova dose, sendo que a cobertura é especialmente baixa entre os mais jovens.

O reforço está disponível para qualquer adulto que tenha recebido duas ou mais doses da vacina monovalente. Além disso, é necessário que a última aplicação tenha ocorrido há pelo menos quatro meses. Fabricada pela Pfizer, a vacina mais recente é composta pela cepa original do Sars-CoV-2, vírus responsável pela Covid-19 e identificado inicialmente em Wuhan, na China. O imunizante também abrange subvariantes da Ômicron, conferindo maior proteção, uma vez que essas cepas são responsáveis por muitos casos atualmente.

Especialistas apontam que uma das razões para a baixa procura pela vacina é a disseminação de notícias falsas, que abalam a confiança no imunizante. Outro motivo é a diminuição da percepção de risco, pois à medida que mais pessoas são vacinadas, registram-se menos fatalidades por Covid-19.

Crianças

Segundo o Ministério da Saúde, a situação da cobertura vacinal é ainda mais preocupante entre crianças de 6 meses a 4 anos. Nessa faixa etária, o esquema recomendado consiste em três doses da vacina Pfizer. No entanto, até o momento, apenas 1,4% delas receberam o esquema completo. No caso das crianças entre 3 e 4 anos, também é possível a vacinação com duas doses da Coronavac, sendo recomendada uma terceira dose de reforço.

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