Coronavírus

Covid-19: Auxílio emergencial representa 60% dos gastos com a doença no país

Os números são do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19

Por Da Redação
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Covid-19: Auxílio emergencial representa 60% dos gastos com a doença no país

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19 mostra que as medidas provisórias (MP) editadas pelo governo federal para enfrentar os impactos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus já superam R$ 509 bilhões. Até o momento foram gastos R$ 282 bilhões. Desse total, a maior parte, quase 60% foram para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhador informal e população de baixa renda.

Os números são atualizados diariamente, no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional, ligada ao Ministério da Economia.

O principal beneficiado por essas medidas provisórias foi o Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento do auxílio. Estão previstos R$ 254,4 bilhões para as cinco parcelas, por meio da medida provisória 937/20, dos quais R$ 166,5 bilhões já foram pagos (58,9%). Até a última quarta-feira (22), 65,3 milhões de pessoas já receberam uma parte das parcelas, num total de R$ 128 bilhões.

Além disso, estão estados e municípios, que têm previsão de receber R$ 79 bilhões, mas até agora foram executados R$ 39,9 bilhões, pela MP 939. Em terceiro lugar, em termos de gastos efetivados, aparece o Ministério da Economia.

O Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, da MP 977, já gastou mais da metade (R$ 20,9 bilhões) do total previsto (R$ 35,9 bilhões). 

O Monitoramento mostra ainda que, a linha de crédito criada para financiar a folha salarial de pequenas e médias empresas executou, dos R$ 34 bilhões disponibilizados por meio da MP 943, metade (R$ 17 bilhões). Em seguida, vem o Benefício Emergência de Manutenção do Emprego e da Renda, que usou até agora um quarto (R$ 16,5 bilhões) dos R$ 51,6 bilhões disponíveis, pela MP 935.

Quem teve a quarta maior despesa foi o Ministério da Saúde, com previsão de gastos de R$ 50 bilhões, com R$ 20 bilhões destinados à produção de medicamentos, estruturação e operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença. O valor também é utilizado para kits de teste da covid-19.
 

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