Covid-19 mantém queda no Centro-Sul e aumento no Nordeste

Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão e Piauí estão entre os estados que os números subiram

Por Da Redação
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 Covid-19 mantém queda no Centro-Sul e aumento no Nordeste

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

O Boletim Info Gripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (7), aponta que o Centro-sul do Brasil apresenta sinal de queda no quadro das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Covid-19. Por outro lado, o Nordeste tem cada vez mais estados que registram aumento. 

As informações são da Semana Epidemiológica (SE) 48, de 26 de novembro a 2 de dezembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 4 de dezembro.

A Bahia, por exemplo, que apontava uma desaceleração no aumento semanal na última atualização, voltou a ganhar mais força novamente. Outros que apresentam sinal de crescimento são Ceará, Pernambuco, Maranhão e Piauí - este último ainda incipiente, mas incluído no bloco devido ao cenário na região.

No centro Sul, estados que haviam iniciado o processo de crescimento há alguns meses, por volta de setembro e outubro, já mantêm a redução há várias semanas., entre eles: Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

“Santa Catarina já vinha, desde o boletim da semana passada, apontando nessa direção. Minas Gerais, que passou por um longo período, finalmente já dá sinais de que pode estar interrompendo esse aumento. A mesma coisa para o Espírito Santo, que passou apenas por uma pequena oscilação”, diz o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (1,2%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (63,8%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (0%), influenza B (0,5%), vírus sincicial respiratório (1,1%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (94%).


 

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