Coronavírus

Covid-19: Mesmo com vacinação amenizando possíveis ondas, variantes causam preocupação

Brasil vive tendência de alta de casos mas sem riscos de lotação em hospitais

Por Da Redação
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Covid-19: Mesmo com vacinação amenizando possíveis ondas, variantes causam preocupação

Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

Segundo especialistas, a vacinação da população brasileira contra a Covid-19, que conta com 83% da população com ao menos uma dose deve, deve ajudar a diminuir a possibilidade de uma nova onda de casos da doença. As informações são do UOL.

O país, que vive com uma tendência de alta dos casos conhecidos registrada desde o início de maio, ainda não aponta risco de lidar novamente com superlotação do sistema hospitalar como em outros momentos da pandemia. I

Infectologistas e autoridades alertam, no entanto, que é preciso ainda se manter atento, principalmente em razão do surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2.

"É importante a manutenção de medidas restritivas. O racional e correto é se usar máscara em ambientes fechados e em aglomeração, por exemplo", afirmou Vera Magalhães, infectologista e professora da pós-graduação em Medicina Tropical da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) em entrevista ao UOL.

Transmissão
O Rt, dado usado para medir a taxa de contaminação, indica alta nas infecções quando se posiciona acima de 1. Desde o dia 1º de junho, o número voltou ao patamar de 1,48 no país.

Atualmente, a taxa só se encontra abaixo de 1 nas regiões Norte (0,86) e Nordeste (0,99). Já as regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste registram 1,52; 1,46, e 1,67, respectivamente.

Segundo a epidemiologista Ana Maria de Brito, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em Pernambuco, uma "onda silenciosa" de casos da Covid-19 acontece em razão da combinação do fim das restrições de circulação e um período de surgimento de subvariantes da ômicron.

"Assistimos a um recrudescimento da pandemia com a variante BA.1 e, neste momento, temos a subvariante da ômicron [BA.2], que tem como principal característica o aumento da transmissibilidade", disse.

"O número de testes realizados não é maior, não aumentou. Os testes rápidos não são computados, há uma progressiva redução da ação pública no enfrentamento da covid. E também é preciso desenvolvimento de atualizações das vacinas e medicamentos contra a doença", apoiou.

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