CPI da Covid pretende terminar investigações em até 90 dias, diz colunista
Senadores temem que comissão pode perder força com ausência de nomes e fatos que sustentem as apurações
Foto: Reprodução/Money Times
Os membros do chamado G7, grupo majoritário de senadores que integram a CPI da Covid, trabalham para encerrar os trabalhos em 90 dias e não prorrogar o prazo de funcionamento da comissão. As informações foram publicadas nesta quinta-feira (10), pela coluna de Bela Megale no jornal O Globo.
Na avaliação dos parlamentares, o ideal é apresentar o relatório final da investigação com a CPI “no auge”, ou seja, com depoimentos quentes, revelando a omissão do governo Jair Bolsonaro sobre vacinas e as questões relacionadas com a falta de imunizantes em alta.
Os depoimentos desta semana, como o do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o do ex-número dois da pasta Élcio Franco foram considerados “fracos” e sem novidades. A avaliação dos senadores é de que a comissão pode perder fôlego e relevância se não tiver nomes e fatos que sustentem a sua prorrogação.
Além disso, os senadores defendem que, para encerrar os trabalhos, precisam ter quatro frentes bem amarradas que sustentarão o relatório final: a omissão proposital do governo de não comprar vacinas, o crime contra vida ao optar pela estratégia da imunização de rebanho, o “gabinete paralelo” que orientou Bolsonaro e a atuação do chamado “gabinete do ódio”.