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CPI das Criptomoedas: Ronaldinho Gaúcho diz que não pretendia deixar o Brasil para evitar depoimento

Declaração foi feita durante depoimento nesta quinta (31)

Por Da Redação
Ás

CPI das Criptomoedas: Ronaldinho Gaúcho diz que não pretendia deixar o Brasil para evitar depoimento

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho desmentiu nesta quinta-feira (31), durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, os rumores de que estava planejando deixar o Brasil para evitar sua participação na Comissão. Ele também reiterou que nunca recebeu uma intimação da CPI, negando as afirmações sobre sua suposta tentativa de evadir a convocação.

"Eu nunca recebi uma intimação desta CPI. Se vocês pedirem a prova, verão que inexiste. (...) Não é verdade que eu pretendia deixar o Brasil para não participar da CPI", afirmou Ronaldinho.

A CPI das Criptomoedas está investigando a empresa 18k Ronaldinho por suposto envolvimento em um esquema de pirâmide que prometia retornos de até 400% por mês através de investimentos em criptomoedas. O ex-jogador negou ser fundador e sócio-proprietário da empresa, esclarecendo que seu nome foi usado indevidamente.

"Diferente do que está sendo divulgado por esta CPI, não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário. Eles [os donos] usaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa", explicou.

Ronaldinho então compartilhou a sequência de eventos que levou ao uso de sua imagem em relação à marca "18k". Ele detalhou um contrato de licenciamento de imagem assinado com uma empresa americana em 2016, que permitia a criação de uma linha de relógios com sua marca.

"O Clube de Regatas Flamengo, a título de exemplo, licenciou sua marca, tendo sido criada a linha de relógios 18k Flamengo", acrescentou.
No entanto, ele revelou que em 2019 assinou um contrato com a empresa brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, permitindo o uso temporário de sua imagem, nome, assinatura e apelido para fins de divulgação de uma empresa de marketing multinível.

"Esse contrato previa a comercialização de outros produtos além dos relógios. Logo após a assinatura, chegou ao conhecimento do meu irmão que o senhor Marcelo [Lara, dono da empresa] estava utilizando indevidamente a minha imagem em uma empresa sem qualquer autorização", detalhou.

Ronaldinho mencionou que Marcelo Lara havia registrado uma empresa chamada 18k Ronaldinho Comércio e Participações LTDA na junta comercial, sem autorização para usar seu nome ou imagem. "Nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse o meu nome e a minha imagem. Nunca foi autorizado que a empresa usasse meu apelido na razão social", finalizou o ex-jogador.
 

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