CPI: Luana Araújo diz que não há "ferramenta farmacológica" contra a covid-19
Ex-secretária extraordinária foi questionada sobre as medidas adotadas no início da doença
Foto: Divulgação | Agência Senado
A médica Luana Araújo, a 11ª depoente na CPI da Pandemia, informou à comissão que não há nenhuma "ferramenta farmacológica" que possa ser usada na fase inicial da covid-19, derrubando o discurso defendido por integrantes do governo Bolsonaro sobre o tratamento precoce, com uso de remédios sem eficácia comprovada para tratar a doença.
A fala de Luana, que é ex-secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, se deu após o senador Marcos Rogério (DEM-RO), a questionar sobre quais medidas podem ser tomadas nos casos iniciais da doença. Em resposta, Luana disse: "Nós não temos nenhuma ferramenta farmacológica que possa ser usada de forma inicial que impeça a progressão da doença".
"A gente trata ou melhora o tratamento das doenças que o paciente tenha em concomitância porque a gente sabe que as doenças fragilizam o sistema imunológico do paciente", continuou a ex-secretária, que foi exonerada apenas dez dias após ser nomeada.