Crise partidária: Diego Castro diz que ainda não foi notificado sobre processo de expulsão do PL
Presidente do partido na Bahia, João Roma, confirmou ação contra o deputado estadual
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O deputado estadual Diego Castro respondeu nesta segunda-feira (25) às declarações do presidente do PL na Bahia, João Roma, sobre o processo disciplinar aberto contra ele. A ação foi motivada pelo apoio de Castro ao candidato Davi Schmidt (Novo) nas eleições municipais de Barreiras, no oeste do estado, em vez de apoiar Otoniel, nome indicado pelo partido.
Em nota, o deputado baiano afirmou que ainda não foi oficialmente notificado sobre o caso e justificou a escolha por Schmidt, destacando o respeito aos grupos conservadores de Barreiras que o apoiaram nas eleições de 2022.
“Não fui notificado pela direção do partido sobre qualquer decisão a respeito do meu posicionamento nas eleições municipais”, afirmou Diego.
“Reitero que apoiei o então candidato Davi Schmidt, do partido Novo, e não o candidato do União Brasil. Esse apoio foi em respeito ao pedido dos grupos conservadores de Barreiras. Jamais os trairia”, completou.
O parlamentar também ressaltou a afinidade ideológica com Schmidt, a quem descreveu como defensor do agronegócio e dos valores conservadores. “Davi, inclusive, contou com o apoio de diversas lideranças da direita em Barreiras”, reforçou.
Mais cedo, Roma informou que o processo disciplinar contra Diego Castro se deve à “fidelidade partidária”. Além disso, o ex-ministro da Cidadania do governo Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os deputados estaduais Victor Azevedo e Raimundinho da JR manifestaram interesse em deixar a sigla e disputar as eleições de 2026 por outro partido.
Diego, no entanto, reafirmou lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Reafirmo aqui minha fidelidade e lealdade ao presidente Jair Bolsonaro, a quem sempre apoiei na defesa das pautas conservadoras que são fundamentais para o nosso projeto político.”
“Seguirei firme ao lado daqueles que compartilham nossa visão e compromisso com o futuro da Bahia e do Brasil. Seguirei onde o presidente Jair Messias Bolsonaro estiver”, concluiu.
