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Cristina Kirchner reforça que não será candidata à presidência na Argentina

Vice-presidente responsabiliza perseguição judicial e preserva o peronismo

Por Da Redação
Ás

Cristina Kirchner reforça que não será candidata à presidência na Argentina

Foto: Reprodução

Em uma carta pública divulgada nesta terça-feira, 16, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou que não irá se candidatar à presidência nas eleições de outubro. Essa decisão confirma as declarações prévias da ex-presidente, que já havia indicado sua intenção de não participar da corrida eleitoral.

Na carta, Cristina Kirchner denuncia ser vítima de uma perseguição judicial-midiática que resultou em um atentado contra ela em setembro do ano passado, bem como em sua condenação por corrupção em dezembro. Ela acusa os juízes de quererem enfraquecer o peronismo por meio do sistema judiciário. "Não foi uma decisão precipitada ou um produto do momento, mas uma decisão fundamentada e ponderada. Eu os conheço (referindo-se aos juízes), sei como pensam, como agem e como vão agir", escreveu.

A ex-presidente argumenta que sua retirada tem como objetivo preservar o peronismo e evitar que ocorra uma candidatura proibida pelo Judiciário. Cristina afirma: "Devemos ser inteligentes para sair desse labirinto e quebrar a armadilha para a qual querem nos levar".

A decisão de Cristina Kirchner ocorre um mês após o atual presidente, Alberto Fernández, abandonar a disputa eleitoral. O opositor e sucessor de Cristina, Mauricio Macri, também fez o mesmo. Com a retirada desses dois nomes importantes, o cenário eleitoral na Argentina se torna incerto, e figuras como Javier Mile e Patricia Bullrich surgem como candidatos com chances no pleito.

Cristina Kirchner atribui a situação política atual na Argentina ao Poder Judiciário. Ela argumenta que sua situação é resultado da "eliminação dos adversários políticos" por parte do que ela chama de "Partido Judiciário", referindo-se à Justiça do país. A ex-presidente afirma: "Eles nos provocam dessa fachada de justiça e democracia mutiladas e querem que caiamos no terreno que eles querem: violência e intolerância".

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