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Cuba: ativistas evangélicos protagonizam um dos primeiros casamentos homoafetivos do país

Cerimônia aconteceu na última quinta (13); novo código familiar recém- aprovado permitiu o matrimônio homoafetivo

Por Da Redação
Ás

Cuba: ativistas evangélicos protagonizam um dos primeiros casamentos homoafetivos do país

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O cubano Adiel Gonzalez, um teólogo de 32 anos, precisou romper com a sua igreja batista para conseguir se casar com o seu noivo, Lázaro Gonzalez, 52, na última quinta-feira (13), o que resultou em um dos primeiros casamentos homoafetivos do país. Os ativistas evangélicos defensores dos direitos LGBTQIA+ assinaram os papéis na cidade de Bolondron, na única sala de registro civil da cidade.

Pessoas do mesmo sexo podem se casar no país desde o dia 25 de setembro, quando Cuba aprovou um novo Código das Famílias que, além do casamento igualitário, passou a permitir a adoção por pessoas do mesmo sexo e a gestação assistida.

À AFP, Adiel contou que precisou lidar com o fardo de ter crescido em uma família cristã "muito conservadora e fundamentalista", que o ensinou a rejeitar qualquer manifestação homoafetiva. O ativista aproveitou para reiterar a importância do ativismo que, segundo ele, "conseguiu influenciar as decisões políticas" para que, hoje, Cuba permita a realização de casamentos entre homossexuais.

Na América Latina, o matrimônio homoafetivo é legal na Argentina, Uruguai, Brasil, Colômbia, Equador, Costa Rica, Chile e alguns estados mexicanos. 

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